"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




terça-feira, 29 de maio de 2012

Coisas de gaúcho, tchê!

Mês de junho chegando e com ele os preparativos para as Festas Juninas que aqui no sul do Brasil são diferentes, pois não temos a quadrilha nem a figura do caipira.  As nossas festas tem jeito de festa campeira, com gaúchos e prendas, fogo de chão, bombacha, chimarrão,...
Nossa cidade em virtude do mercado de trabalho gerado pelo Pólo Naval está repleta de pessoas das mais variadas regiões como: nordestinos, cariocas, paulistas e outros. É bom que estes novos moradores se preparem para às nossas festas com as indumentárias no comércio local para não se sentirem deslocados.Vai aqui algumas sugestões do comércio riograndino para que não haja gaudério de calças remendadas ou de bermuda e havaiana e nem prenda de chapéu de palha e vestido de chita com rendinhas. Ah! A música também não é forró, de preferência as do Borguetti, Neto Fagundes, Tchê Guri, Tchê Barbaridade, etc.
Esperamos também que as nossas escolas e professores aproveitem a oportunidade de apresentar toda a cultura gaúcha a esse povo que chegou e assim difundir nossas tradições por este Brasil a fora.

                                Colaboração da loja:  O Bolicho Galeria Praia Bela -Cassino














Artesanato da Igreja- banca de artigos gauchescos -Cassino








Quer aprender nossas músicas? 

Querência Amada

Quem quiser saber quem sou,
olha para o céu azul,
e grita junto comigo,
viva o Rio Grande do Sul!

O lenço me identifica,
qual a minha procedência,
da província de São Pedro,
padroeiro da querência.

Ó meu Rio Grande de encantos mil,
disposto a tudo pelo Brasil.
Querência amada dos parreirais,
da uva vem o vinho, do povo vem o carinho,
bondade nunca é demais.
Berço de Flores da Cunha,
e de Borges de Medeiros.
Terra de Getúlio Vargas,
presidente brasileiro.

Eu sou da mesma vertente,
que Deus saúde me mande,
E que eu possa ver muitos anos,
o céu azul do Rio Grande.

Te quero tanto,
torrão gaúcho,
morrer por ti,
me dou o luxo.

Querência amada, planícies e serras,
os braços que me puxa,
da linda mulher gaúcha,
beleza da minha terra.
Meu coração é pequeno,
porque Deus me fez assim,
o Rio Grande é bem maior,
mas cabe dentro de mim.

Sou da geração mais nova,
poeta bem macho e guapo,
Nas minhas veias escorrem,
o sangue herói dos farrapos.

Deus é gaúcho,
de espora e mango,
foi maragato,
ou foi chimango.

Querência amada,
meu céu de anil.
Este Rio Grande gigante,
mais uma estrela brilhante na bandeira do Brasil. 



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