"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nosso grupo de estudos

Hoje fui ao encerramento das reuniões de estudo na Casa Espírita "Nova Esperança" da qual faço parte. Lembro que a amiga que me apresentou ao grupo pensou que eu queria apenas conhecê-lo. Na verdade, meu desejo era maior: o de fazer parte dele e isso se realizou por ser carinhosamente recebida por todos. 
De lá pra cá passaram-se dois anos e estive presente a quase todas as reuniões semanais. Este é o sinal de que gostei e que me sinto bem  em participar de reflexões sobre a doutrina e a vida. Neste período já li vários livros e venho me esforçando para ser uma pessoa mais evoluída espiritualmente. Sei que é um caminho longo e de pequenos passos, mas o importante é essa busca, que nos leve para o Bem.
Estar lá é para mim um aprendizado importante, desde que me evolua enquanto pessoa.
No encerramento deste ano não fizemos despedidas, até porque ainda temos os encontros nas palestras públicas. A atividade proposta foi um amigo secreto diferente, em que o presente era uma singela troca de mensagens motivadoras.
Talvez as fotos possam mostrar um pouco mais deste grupo religioso que se encontra todas as segundas-feiras à tarde, durante uma hora e que se propõe a estudar o evangelho e os ensinamentos de Jesus à luz da doutrina espírita (kardecista). Sempre um momento de intensa reflexão, oração e paz.

Obs: Não estou nas fotos,porque fui a fotógrafa "por acaso" deste encontro.










Um pitaco

É incrível como nós temos a capacidade de, sem querer,  atingir desastrosamente as outras pessoas. 
Imagine: o  sujeito está tranquilo, fazendo algo prazeroso para ele, utilizando sua habilidade ou se superando. De repente, a gente chega, dá uma sugestão, adverte ou faz um comentário e consegue tirá-lo de seu estado de elevação. Aquele estado em que não está atrapalhando, incomodando nem prejudicando os outros.
Pronto! Estragamos tudo.
Cada vez mais me convenço que é melhor ficar calado a falar coisas desnecessárias. O silêncio é muito proveitoso e muito mais útil aos demais.
Quantas vezes nos repreendemos:
"Por que não fiquei calado?"

Pena que esquecemos disso logo.
Não sabemos o quanto nossas palavras podem surpreender os outros de uma maneira avassaladora.
Fora isso, ainda noto que nos dias atuais a reação das pessoas a um simples comentário pode ser surpreendente.
Aquele estranho que se chega num grupo com a intenção de agradar e diz coisas alegres, por exemplo,  pode ouvir respostas estúpidas.
Não há, pois, empatia nem gentileza. Todo o cuidado é pouco.
Então, a regra é essa: mesmo estando certo, não dê pitaco! Seja muito cauteloso. 

domingo, 10 de novembro de 2013

O resgate

Hoje, domingo, 10 de novembro, choveu muito e ventou forte, aqui, no Cassino. Nem parece primavera. A imagem era de inverno: céu cinza- escuro , trovões, chuvarada e ventania. Eu olhei o temporal pela janela. As árvores balançando muito, então lembrei de um ninho de Bem-te-vi. Há dias aprecio o ninho construído no alto de uma árvore, escondidinho, quase em frente a nossa casa. 


Parece feito de vários galhos, lã de travesseiro e até pedaços de plástico. Consultando o site do Wikiaves  tive a informação de que o Bem-te-vi faz o ninho com tudo que encontra inclusive restos de fios.
Esse era o ninho na árvore
Exatamente no momento em que lembrei dirigi o olhar para o galho e infelizmente vi o ninho se soltando dos galhos e caindo. Parecia um pedido de socorro. O ninho ficou espatifado no chão no meio da areia e da chuva bem no caminho dos carros.
Abri o portão e fui tentar salvá-lo. Dele rolou um ovo que eu peguei, mas estava quebrado. Retirei o ninho do chão e o levei para dentro de casa. Com um foco de luz vi que havia outros dois ou três ovos, mas pareciam todos quebrados.
Mais tarde, fui observar com cuidado o ninho e tive uma grande surpresa: havia um passarinho (prematuro, suponho) que mexia os membros, a cabecinha e o bico. Meu Deus!
Agora como fazer algo por esse filhote que tem vida ainda?


Resolvemos recolocar na mesma árvore a nossa maneira, um tanto humana. 
É claro que não pudemos repor o ninho no mesmo lugar, porque ficava lá no alto, mas meu marido o pôs  numa ramificação do tronco bem mais protegida e um pouco alta do chão.
O vento continua forte, mas o ninho está resistindo.
Agora é pedir a Deus que oriente a mamãe Bem-te-vi a encontrar o seu filhote "valentão" para que ela possa alimentá-lo e cuidar do seu ninho. 
               


Continuação: Segunda-feira, dia 11 de novembro de 2013 


São 9h40 e o dia continua chuvoso, escuro, com trovões e prometendo se manter assim devido a umidade de 96%. É claro que já fui verificar se o casal de Bem-te-vi apareceu. E lá no fio de energia do poste estava um deles.







Ela (ou ele) está chegando perto, vamos aguardar...


domingo, 3 de novembro de 2013

Morar no Cassino

É bom demais!! Sabe, por quê?