"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A terceira idade chegando...

Há tempos assisto diariamente os vídeos do Youtube e vejo que tem muito conteúdo interessante, alguns curiosos, outros informativos, bastante sensacionalismo como atrativo de público e muitos específicos para o público jovem.
Por outro lado, muito pouco direcionado à pessoas na faixa acima dos 45 anos que já começam a ter uma preocupação: a vida com um idoso. Ou será: um idoso na sua vida?
Idosos não faltaram na minha existência desde que nasci.
A diferença de 53 anos entre meu pai e eu construiu com o passar do tempo um afeto especial a todos os vovôs . (Tema que já falei várias vezes, por aqui.) https://agorinhamesmo.blogspot.com.br/2016/07/a-heranca-dos-avos.html

Depois tê-lo conosco até os seus bem vividos 101 anos (e 5 meses) e cuidar com todo carinho e atenção que eu e meu marido pudemos dispensar foi um grande aprendizado.
Sendo assim começo "Agorinha Mesmo" a postar nos vídeos no canal  mais um conteúdo INÉDITO direcionado para compartilhar as sugestões de cuidados e estratégias para filhos e família cuidar de seus idosos.
Quem se interessar pelo tema é só acompanhar no Youtube, mas não se esqueçam de dar um "ok" se gostarem, comentarem e se inscreverem para incentivar a continuidade.
Porque se esse assunto não servir para os outros pode ser que, um dia, possa ser útil para os nossos filhos. Vou garantir, né?


Link
-Canal "Agorinha Mesmo": https://www.youtube.com/watch?v=JSp5rT0B6V0

-Série: A vida com um idoso: https://www.youtube.com/playlist?list=PLJkywxq4abg-vlOwyAaVzeO1gzV_yeZAW

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Quase igual

Aconteceu conosco um fato bem parecido com esse do vídeo abaixo. Meu marido teve que solenemente pedir ao meu pai para namorar comigo. Não somos tão velhos assim, mas acontece que eu era filha única de pais nascidos em 1908 e 1925, logo ele  não dava a mim a mesma liberdade que tinham as minhas amigas com pais jovens. A minha mãe até concordava, mas era ele que autorizava as decisões mais sérias.
Assim que o Paulo, meu marido, com 25 anos teve que se justificar perante o velho Cabral, porque estava "rondando" com tanta insistência. E eu ,aos 16 anos, fui obrigada a seguir as regras rígidas para namorar.
Tinhamos dia e horário certo para namorar. Lembro que eram às terças, quintas, sábados e domingos das 20h às 22h no sofá da sala, muitas vezes acompanhados pelos meus pais e mais a programação da tv.
Ao chegar a hora de encerrar o namoro se o Paulo se demorasse, meu pai tossia e desligava a televisão como forma de aviso. A despedida era na frente da casa sem muita demora. Os demais dias só nos víamos na entrada da escola.
Sair sozinha de moto ou carro, nem pensar!
Fomos a algumas discotecas e bailes de carnaval no clube, mas sempre acompanhados.
As minhas amigas já saiam sozinhas com os namorados, mas eu não podia.
Assim é que em 2 anos estávamos casando. Afinal quem aguentaria tanta pressão?
Hoje são belas lembranças, continuamos juntos desde 1977, há 39 anos e muito felizes.


Obs: Compartilhado do Facebook página "Papo 10- Amor verdadeiro" como ilustração ao tema do post.

Deixe apenas pegadas

A praia é linda e extensa, mas algumas pessoas não deixam somente pegadas na areia por onde passam. Parecem personagens semelhantes ao menino da história do "João e Maria" que marcava o caminho com pedrinhas. Assim vão deixando um rastro de lixo. São garrafas, sacolas, papéis... Uma infinidade de restos de tudo. Então a essas devemos lembrar: leve seu lixo com você e descarte em lugares apropriados. Na praia só deixe suas pegadas.