"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A teoria infantil



Conversar com crianças é muito bom!


domingo, 14 de outubro de 2012

As imagens por si

Região preservada pela sua fauna -município de Rio Grande-RS
Capivaras

cisne branco
(?)
tarrã
emas
cágado
jacaré de papo amarelo
                                   

João-grande

João-grande alçando voo na beira da estrada






                                                               Fotos:m@rmoepaulo
                        

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Às nossas crianças


Nossos filhos crescem,o tempo passa rapidinho, mas, para nós, pais, as crianças ficam perpetuadas no coração, continuamos cuidando e zelando por eles como se na infância ainda estivessem. Costumo dizer que não tivemos dois filhos e sim: um filho único e uma filha única. Cada criança tem seu jeitinho especial de ser. 
Que bom que estivemos juntos nesse período tão marcante de suas vidas. Brincamos, contamos histórias, fizemos arte...Essa é a lembrança que fica para sempre!

Filhos, amamos vocês!



                                     
                       Agora,já temos mais uma criança na família é o Arthur (Tutu), que nos alegra com suas descobertas, sua linguagem infantil e seu jeitinho tão carinhoso de chamar:
                               
                                                       
                                                                     Vovó!!!


                                                                                                        *Um beijão para ti, Tutu!

Às nossas crianças "do coração" Sandra e Pablo, nosso imenso carinho, também.


 E viva a infância!!



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Meu querido

Queria voltar no tempo.
Voltar em 8 de outubro de 1977, nos meus 16 anos e te dar aquele beijo que neguei no final do baile por achar que pensarias mal de mim. Daria, hoje, o mais longo beijo.
Queria voltar às vezes que obedeci a meus pais e aceitei que me proibissem de ir a festas contigo.
 Se pudesse iria. sem dúvida, a todas.


Queria voltar a 1979  naquela sexta-feira ,7 de dezembro, dia do nosso casamento civil em que mesmo casados ficamos à noite separados aguardando o dia seguinte para a cerimônia religiosa. Tenho certeza  que Deus estaria nos abençoando mais ainda,
Queria voltar a tantas saídas do trabalho que te fiz esperar por levar muito sério a minha profissão.Meus alunos não deixariam de aprender por não me estender no horário.

Só isso me faltaria. Porque os filhos que desejei os tive contigo.  Nas horas mais difíceis foi com teu carinho e teu apoio que contei. A vida segura e tranquila tive ao teu lado.
O amor que te dediquei o recebi em dobro.
Por último, voltaria no tempo só para ser feliz outra vez.
Obrigada por ser meu namorado por 35 anos. Quero mais!




sexta-feira, 5 de outubro de 2012


Jogando conversa fora

- é uma expressão usada quando falamos do óbvio, do corriqueiro, da conversa sem "fins lucrativos", do blá-blá-blá despretensioso, que não tem fim nem início.
Ah! Conversa gostosa!
Fala-se de tudo e não se chega a conclusão alguma. Troca-se de assunto sem iniciar uma linha nova.
Recorda-se sem traumas de maus momentos já superados. E muita risada dos "micos" que se pagou.
Ah! Que prosa, maravilhosa, que só ocorre quando estamos bem a vontade, sem maquiagem, pés no chão. É nessa hora que levamos a sério a nossa vida, o nosso tempo, porque descobrimos que na maior parte complicamos por antecipação. Ela, na verdade, é tão simples, mas às vezes teimamos em ornamentá-la com vaidade, orgulho, ingratidão, prepotência.
Deveríamos derramar no mundo mais alegria, entusiasmo, satisfação, humildade.  
O bom da vida está em coisas tão simples ...
andar descalço na areia,
deitar à sombra de uma árvore,
ouvir o barulho do mar,
admirar o canto dos pássaros,
a beleza das flores,
... e, também, em jogar conversa fora.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Os entulhos da praia

Começamos o registro dos entulhos (lixo) deixado na praia e nas ruas do balneário Cassino.
Vamos anexar,aqui, todas as fotos datadas e sempre com o lembrete ao lado:
 "Preserve sua praia. Não jogue lixo"



                               

Vamos cuidar mais da nossa praia!!

                             

segunda-feira, 1 de outubro de 2012






Caminhando,  a gente vai longe, mas pedalando, é claro, pode-se ir mais longe ainda. Além do que dá para carregar muitas coisas: água, petiscos, máquina fotográfica e tudo o que necessário for. Sem contar que se for recolher o que está jogado nas ruas é possível montar uma bela coleção de entulhos. Nas nossas pedaladas só trouxemos uma concha da praia como lembrança e um feixe de carqueja-erva medicinal, mas reconhecemos que é um absurdo o que encontramos pelo caminho.
Há coisas jogadas que formariam um enxoval pessoal: camisetas, tênis, calças, casacos, chinelos, bermudas, boné, etc. Se a pessoa não tiver o que vestir, monta um guarda-roupa completo. Sem falar nos móveis para casa: escrivaninha, cadeira, sofá, armário  ...
Na beira da praia então, é um horror. Época de homenagens à Iemanjá tem-se à disposição: sabonetes, perfumes, talcos, além dos arranjos de flores, velas, frutas e doces.As campanhas de conscientização de que o lixo deixado ali além de poluir o meio ambiente ainda mata a fauna marinha não surtem o efeito desejado. As pessoas apreciam a beleza da praia, mas depois deixam suas marcas imundas: garrafas de bebida, sacos plásticos, embalagens de todo o tipo,... até as fraldas descartáveis e  preservativos masculinos.
Outro dia encontramos restos de demolição: tijolos,pisos,azulejos. Já vi num blog uma foto que registrava o abandono de um sofá na beira da praia.
Nos nossos próximos circuitos ciclísticos  pretendo fazer o registro fotográfico de tudo que se encontra descartado por aí. Aguarde e verá.