"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




domingo, 21 de abril de 2013

Passeio às ilhas do município de Rio Grande

Sábado, dia 20 de abril, após o café da manhã e diante de um lindo dia saímos pela BR 392 , sem destino certo. Então na rodovia, decidimos pegar o rumo das ilhas do município.


No caminho visitamos o Ecomuseu da Picada e fomos muito bem recebidos pela proprietária
Dulce Helena Mendonça dos Santos, museóloga, que nos contou sobre a história e a criação do museu, que agora está em processo de restauro devido as avarias pela ação do tempo.
A construção é de 1864 e abriga  móveis e objetos da época. O local possui várias trilhas ecológicas e serve de pesquisa e referência histórica e arqueológica para os acadêmicos da FURG e 
de escolas do município.

Arquitetura portuguesa com tijolos de fabricação própria.
A casa será restaurada com verba federal, mas necessita também do apoio da comunidade e de empresas para que tão logo conclua as obras e retorne às suas atividades como museu.
As estacas sustentam provisoriamente e aguardam  o restauro.

O livro de visitas na varanda rústica.

Os objetos estão protegidos para melhor conservação.




































Enormes figueiras fazem parte da herança ecológica da região

Móveis e objetos nos transportam para o século passado.
Objetos estão guardados para futura exposição.
Da janela de um dos cômodos aprecia-se a mata nativa


Do Ecomuseu seguimos para a Ilha da Torotama. 
Muitas dunas fazem parte da paisagem
Ao chegar na Torotama nos surpreendemos com uma paisagem linda com canoas ancoradas e várias aves. Ao fundo a península rio-grandina.





Seguimos o passeio e ao meio-dia estávamos na Quitéria. Um lugar bonito e tranquilo.
                                       

Detalhe: a lagoa ao fundo dos sítios
Rumamos depois para a Ilha dos Marinheiros, fazendo a rota que circunda a ilha. Essa tão bonita quanto as outras. As plantações, a pesca, os clubes de futebol amador e a forte presença da igreja católica são marcantes na região das ilhas.

A estrada é de saibro, mas com curvas lindas
Hortaliças cultivadas aqui abastecem o município

Capela de Santa Cruz
Um lago cheio de aves (gansos, marrecos, patos)

Ao longe, a vista da zona central da cidade de Rio Grande

                                                     
                                                       Voltamos às 17 h, cansados, mas revigorados.
 Oh! Cidade linda! Temos é que apreciá-la mais!





Obs: link para saber mais sobre as 18 ilhas do município de Rio Grande  http://www.jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=5&n=7342

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Povo indígena no RS


Essa linda menina-índia esteve em nossa cidade há cerca de uns 20 anos e ilustrou uma matéria sobre a  presença dos índios  da tribo Kaingang por aqui, principalmente no verão, quando comercializam seu artesanato.

Hoje, 19 de abril de 2013, como estará essa jovem? Será que mudou alguma coisa na sua vida?


Link para leitura informativa: http://pib.socioambiental.org/pt/c/diadoindio

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Energizando-se



Tranquilidade, paz, harmonia, o equilíbrio é vital. Há lugares que são assim, nos acalmam e propiciam  meditar, elevar o pensamento, refletir e curtir belos momentos. Que bom que há pessoas ocupadas com atividades tranquilas num mundo tão agitado.


Pescar a dois

Ler um jornal à beira da lagoa
Passear de barco

E outras que, com materiais bem simples, se preocupam em oferecer um conforto ou 
um bom conselho a quem passeia.

Neste banco simples leia-se no encosto: Senta e não paga nada.
Frases siugestivas -arte em tronco de árvore: Darcy Hax
São Lourenço do Sul -RS
                Nós seguimos o conselho acima e depois 
descansamos sentados no banco rústico numa sombra gostosa.
Muito bom!

                                                                               

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pequenos visitantes

É normal encontrarmos pequenos visitantes em nossas casas. Em outras épocas, eu mesma não os dava atenção ou até os empurrava para bem longe, mas hoje tenho um olhar mais dedicado e apreciativo sobre eles.
Curto o som do grilo ou a corrida desenfreada da lagartixa quando nos avista. A tranquilidade do louva-a-Deus e o brilho intenso do vaga-lume (difícil de encontrar!) também são legais de se ver.
Então resolvi dedicar um "post" a eles que dividem espaço conosco, mas devem nos achar uns gigantes.


Esses três grilos foram resgatados na garagem
 e soltos depois no meio das plantas
                                         
                                                                             
                                 





                             
                                                                      Fotos: m@rmo

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Moradia



Foi marcada mais uma reunião de condomínio e eu, como de costume estava lá quando (mau comparando) lembrei a passagem bíblica em que Jesus disse: "Aquele que dentre vós está sem pecado seja  o primeiro a atirar pedra" 
Vou explicar o porquê: os assuntos eram de interesse coletivo mas as soluções de comportamentos individuais exigindo que cada morador fizesse a sua parte. Entretanto quando foram citados os problemas era impossível que alguém se isentasse de ter cometido um exagero ou infringindo as leis condominais. Todo o condômino, mais cedo ou mais tarde, foi identificado por uma infração-leve ou grave, mas isento nenhum estava.
Isso prova mais uma vez a tese de que é muito difícil conviver em grupo e entender que a sua liberdade encontra-se  até o limite da do outro..
Alguns presentes insistiram em reclamar das muitas regras a serem cumpridas causando um grande desconforto, mas não lembraram que tudo nesta vida tem seu preço. Morar num local agradável, tranquilo e bem mais seguro que outras ruas e avenidas da cidade é resultado também do cumprimento de regras de convivência. Por exemplo: em quais ruas exige-se  que a velocidade dos carros deva ser, no máximo, de 20km/h; que ninguém vá bater na sua porta para vender ou oferecer mercadorias sem sua prévia autorização como proprietário; que o zelador vá recolher o lixo de sua casa e levá-lo até a lixeira; que alguém vá lhe abrir e fechar o portão,zelando por sua segurança; que as crianças vão correr livremente pela calçada, brincar até tarde na rua ou na pracinha,jogar futebol no campinho ou andar de bicicleta a vontade, como fazíamos em outras épocas. 
Por isso para ficar "legal" é preciso respeitar a hora do silêncio, não deixar seu cãozinho solto, seguir horários estipulados para mudanças e recolhimento de lixo, se identificar na portaria, evitar outros "pecadinhos condominais".
Não sendo assim nem pensar em jogar a primeira pedra, porque vale muito vislumbrar daqui um lindo fim de tarde como  esse:



Uma das vistas do condomínio.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Bem-aventurados os alfabetizados...


porque eles lerão as mensagens.








E entenderão que assim as falas ganham um tempo a mais nos ouvidos.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sombras e contrastes


Há efeitos de luz e sombra que observamos no nosso cotidiano e que desenham os contornos de maneira criativa. Coloridos ou em preto e branco, ambos são interessantes. 
Geralmente dou uma atenção especial a esses contrastes e quando posso faço o registro. 

Esses são alguns deles.


                                                                 
                                   



Trabalho de alunos da profa. Suziane Barros