"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pluralizar? Vai depender de você

Seguindo a mesma linha de pensamento da postagem anterior... adicionei uma amiga ao meu "face" e através dela vi o link de um vídeo recomendado por um de seus amigos.
Assisti. O rap é bom, a letra interessante- incentiva a escrita e, consequentemente, a leitura e ainda tem um marketing inteligente- ao mesmo tempo que apresenta o rap, faz a publicidade do trabalho.

A letra da música foi escrita baseada nas experiências como escritor e na polêmica da 
Feira do Livro de Bento Gonçalves, onde Gabriel foi o patrono.
No site oficial ele postou a explicação sobre o ocorrido na feira.

Então deixo, aqui, para a apreciação dos internautas.
Pluralizar?     Vai depender de você!

Fonte: Youtube- Linhas tortas    http://youtu.be/24QmQfPCsgQ


quinta-feira, 28 de junho de 2012

Compartilhar?

As palavras também tem época, fazem moda, porque na verdade caracterizam um momento.
Compartilhar é uma expressão contemporânea. No "Aurélio" compartilhar é sinônimo de partilhar, dividir, repartir.
Na relação matemática é diferente: ao se dividir o que está inteiro se parte em pequenas porções ou seja, ao fracionar as cotas tornam-se consequentemente menores, mas iguais. Deve-se repartir igualmente, é justo, no entanto sabe-se que na prática existe quem corte o inteiro em fatias de diferentes tamanhos, tanto que surgiu o dito popular: "quem parte e reparte, leva a melhor parte".
Você deve estar confuso? Então voltando ao início: descobre-se que compartilhar na internet não se assemelha ao significado da palavra nem a ideia matemática: dividir. Dividir é o inverso de  multiplicar. Já algo multiplicado é a soma de alguma coisa que foi repetida igualmente várias vezes. Seguindo o raciocínio a palavra "compartilhar na internet" onde as pessoas repetem várias vezes a mesma ideia com o objetivo final de somar, não seria apropriada para a situação. Deveríamos clicar ou dizer PLURALIZAR ,  assim estaríamos multiplicando ideias, imagens, campanhas, mensagens, músicas, ... Os internautas estão repetindo, copiando, somando, multiplicando.
No meio virtual, não apenas compartilhamos o que temos (= dividimos), estamos pluralizando, multiplicando !

Hoje vou "pluralizar as imagens do dia" com você! 

Pela manhã estava um céu nebuloso e rosado, a previsão prometia um dia bem quente.





E realmente foi assim. Por volta das 16h ainda marcava 28º C.
No Cassino, as pessoas foram para a beira da praia.

(Obs: As fotos estão desfocadas porque o objetivo aqui é 
apenas mostrar como foi apreciada a bela tarde.)
  

                                       Deslumbrar o mar foi um atrativo.


                Muita gente aproveitou para pedalar e sair com as crianças. Aqui até o bebê foi para a beira da praia protegido pelo guarda-sol.

                                 Muitos pescadores aproveitaram a tarde para o hobby.




                                                  As ondas estavam lindas.


                     
                  As jovens, pelo jeito não resistiram, se jogaram de roupa nas águas do mar.

                                     


                                       A caminhada também foi um bom exercício.


                               Inclusive, caminhar com os bichinhos de estimação.


                                   
                                      Muito carros estavam estacionados próximo a zona do riacho.

                                       Está aí uma tarde pluralizada!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Velhos são os trapos


Quem me conhece sabe que eu gosto muito de estar com idosos e isto não é de agora, na infância tive vários amigos idosos. Lembro que tínhamos uma pequena casa na av.Atlântica no Cassino e ao lado veraneava uma família- um casal com um filho jovem. O senhor parecia tão envelhecido para mim que tinha apenas 9 anos de idade. Ele era uma pessoa calma, gostava de sentar-se embaixo de uma árvore perto do muro e ali ficava observando os pássaros. Eu adorava conversar com ele e sua esposa. Não lembro bem sobre o que nós falávamos, mas parecíamos amigos de longa data.
Conheci outro vizinho,vô de uma grande amiga, era gaúcho da campanha. Foi ele que me ensinou a andar a cavalo e que me emprestava a égua tordilha. Era também uma pessoa tranquila, tinha o bigode e os cabelos grisalhos, uns olhos azuis bem pequeninhos, um rosto enrugado e uma pele castigada pelo Sol. Tomávamos chimarrão juntos e ficávamos um longo tempo conversando na beira do fogão a lenha, na casa da família na região dos Banhados.
Por parentesco, ganhei um tio muito querido, vinha de São Paulo, fumava cachimbo e me chamava por um apelido carinhoso. Até hoje gosto de sentir o aroma do fumo queimando no cachimbo, porque me traz a lembrança daquele tempo. Ele era muito simpático. Também conversávamos muito, de tudo um pouco. Eu adorava quando vinham nos visitar. Aprendi a apreciar a culinária portuguesa por sua causa,
Em outra ocasião estava na praça Xavier Ferreira passeando com meu filho, na época com dois anos. Cansados sentamos num banco e ao nosso lado estava um senhor magro, muito claro, olhos azuis acinzentados e que, naturalmente, começou a conversar comigo. Não preciso dizer que ficamos por muito tempo batendo papo. Passado uns meses, coincidentemente, ele veio morar com sua família no mesmo edifício onde residíamos e nos tornamos vizinhos. Um tempo depois a família mudou-se, mas era sempre um prazer lhe encontrar. Acostumado a trabalhar na roça lá na sua cidade de Camaquã, aproveitou o pátio grande da casa nova e fez uma horta, plantou tomates que distribuía aos amigos e vizinhos. Ganhei muitos de presente, eram tão gostosos, daqueles de comer por inteiro, de dar água na boca só de lembrar.    
Alguns anos mais tarde, conheci, através da minha coluna no jornal, um senhor apaixonado pela poesia. Mandou-me uma carta e nos convidou para um Sarau Literário que organizava todos os anos em sua residência. Lá reunia muitos amigos e fazia uma festa com declamações poéticas, música, muita alegria e um ato ecumênico para agradecer a reunião. O sarau acontecia sempre nos últimos dias de janeiro no Cassino, era além de bonito, emocionante. Acho que aprendi a apreciar mais as poesias depois de conhecê-lo.
Tive amizade também com muitas senhoras: a benzedeira da Vitorino, a vó Maroca, a vó Laura, a Dadá, a Bichinha, a vó Georgina, a tia Lila e muitas outras. Só que elas não eram calmas como eles, pelo contrário, todas eram muito determinadas, às vezes até brabas, mas sempre foram muito amorosas comigo.
Talvez toda essa empatia tenha ligação com o fato que entre meus pais e eu havia uma grande diferença de idade. Meu pai alcançou quase os 102 anos e minha mãe os 85. Senti-me sempre muito a vontade entre idosos. Acostumei-me desde pequena com esta convivência e suas manias.
Hoje guardo boas lembranças dos meus amigos idosos e recordo com carinho a frase do vô João ( que eu adotei): Velhos, Maria, são os trapos! Só os trapos!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O papel dos professores, hoje

A visão de Rubens Alves sobre o papel do professor Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=_OsYdePR1IU&feature=related
Sou professora há 32 anos e lembro, com clareza, da minha primeira turma de alunos numa classe de alfabetização. Nela tinha crianças de 8 aos 12 anos, eram repetentes, não conseguiam ler, muito menos, escrever. Na mesma turma estavam cinco irmãos, do mais novo ao mais velho, acompanhados de outros alunos que também iam pra escola mais pela necessidade de alimentação, do que vontade e disposição para aprender.
Logo que cheguei na escola, busquei a orientação da supervisora sobre como deveria trabalhar.
Ela mostrou-me uma cartilha que já era usada há anos e que eu deveria acompanhar as demais professoras. Folhei a cartilha, vi as palavras chaves: avião, bebê, ... "Pensei criticamente: se eles não aprenderam até agora, não vai adiantar repetir tudo outra vez." Fiquei inquieta, mas guardei meus inexperientes pensamentos. Era jovem demais, apenas 18 anos.
Assumi a turma e ao fechar a porta da sala, me permiti ser ousada e romper com aquele método ineficaz. Alfabetizei ao meu modo,tentando me aproximar do mundo deles e das suas vivências (muito mais do que as minhas). É claro que não consegui 100% de aprovação, até porque os problemas daqueles alunos eram mais complexos do que os recursos que dispunha. Os que eu consegui que se alfabetizassem criaram asas para prosseguir aprendendo com a vida. Isso já foi um bom resultado nas expectativas.
Hoje assistindo o vídeo do pedagogo Rubens Alves, me reporto àquele tempo e vejo o quanto aprender a aprender é bem mais produtivo no trabalho pedagógico e na vida dos alunos.
Minha primeira turma, após o estágio de 6 meses
1ª série- 1980

domingo, 24 de junho de 2012

Olhe pra rua...

...olhe para o Sol, se ainda for dia ou para a Lua, porque amanhã será outro dia!
Não faça mais nada, só veja este vídeo do início ao fim.
E depois? Bom, depois é com você!

Fonte:Youtube 
Obs: Recebi um link de Dilson Nunes que reforça a ideia de que idosos são tão capazes quanto os mais jovens. É tudo uma questão de superação e determinação. 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Um link para a alegria

Hoje eu só vou postar um link de uma festa junina atual, mas a intenção é que vocês lembrem do tempo de estudante e das festas na escola.  www.escolamedianeirarg.blogspot.com.br Aqui  tudo é simples, mas feito com muito carinho na intenção de que todos se divirtam bastante. Essa é a escola em que eu trabalho há 25 anos ( já faço parte do patrimônio, acho até que com o tempo vou ser tombada). Ela é da rede pública estadual e tem cerca de 800 alunos, atendendo da Educação Infantil (criança com 5anos) a 8ª série do Ensino Fundamental.

Para quem quiser conhecer um pouco mais,eis a história da Escola Estadual E.F. "Nossa Senhora Medianeira" (Rio Grande-RS-Brasil)




Vitral na entrada do prédio com a
 imagem  de N.Sra. Medianeira
            O Círculo Operário Riograndino,o COR, com a idéia de proporcionar aos filhos dos operários as condições para o desenvolvimento de suas potencialidades em vista a sua formação humana e cristã e, através do cônego Luiz de Carvalho criou em 1º de março de 1946 a Escola Nossa Senhora Medianeira, a princípio como escola no salão do COR na Buarque de Macedo,138. Lá eram ministradas aulas diurnas e noturnas de Letras, bem como de corte,  costura e bordado.
          Neste local funcionaram também os cursos Primário, Técnico-profissional e Ginásio. Foram professoras neste período as senhoras Ana Beatriz Baugharten, Luci Silveira, Ana Bieleski Crzecheveski e o senhor Claudio Cardoso Felgas. O recreio dos alunos era realizado no campo do Palmeiras Futebol Clube.
         Nas mesmas acomodações das aulas, ocorria a exibição semanal de filmes ou apresentações teatrais, após era feita a limpeza do salão e recolocadas as classes e bancos para as aulas. Por causa destes transtornos  tornou-se urgente a transferência dos alunos para outro prédio. Isto ocorreu em 1950, com a ocupação de duas salas do Círculo Operário Ferroviário. Assim a escola pode funcionar em dois turnos diurnos e um a noite para o supletivo. Na época o presidente sr. Clemente Martinatto   era quem orientava o trabalho das professoras. Somente em 1959 os alunos foram transferidos para o atual prédio que começou a atender cinco series.
         Num acordo entre o COR e o Estado em fevereiro de 1959 acertaram que concedesse ao Circulo Operário a prerrogativa de indicar a Diretora e as professoras além de conservar o nome da escola, conferida por ser esta a invocação da padroeira dos circulistas e motociclistas. Por isso que comemoramos o aniversário da Escola em 1º de outubro em homenagem ao culto de Nossa Senhora.
                                     
 Fonte: Atas e Regimento Escolar do COR
      Pesquisa e texto realizados em 2005, pela supervisora Denise Santos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Quer uma carona?


Aguardem, vou postar fotos deste local. próximo a Praia do Cassino, Rio Grande, RS-Brasil

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ensino religioso nas escolas públicas- tema confuso

Antes de assistir o vídeo é importante saber:
  • A Constituição Brasileira define que o Estado é laico, ou seja, não tem religião definida. 


  • A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira)  no artigo 33 afirma que o ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural. 

  • Na cidade do Rio de Janeiro (Rio) o prefeito Eduardo Paes sancionou a lei municipal que institui: as escolas de turno único da rede municipal passarão a oferecer o ensino de religiões de forma facultativa para os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.


  •   Em 2008 o ex- presidente Lula assinou um acordo  com o Vaticano que estipula a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas e o mesmo foi aprovado pelo Senado.
Na revista "Nova Escola Gestão Escolar" foi publicado em entrevista com a professora: Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Metodista, de São Bernardo do Campo, na região metropolitana da capital paulista. Perita da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outros. 



 " É importante ressaltar que o documento assinado pelo presidente da República prevê vários privilégios para a Igreja Católica: benefícios adicionais em termos de verbas públicas e ações com impacto sobre a cidadania, como a supressão de direitos trabalhistas para sacerdotes ou religiosos católicos, e a inclusão de espaços para templos católicos em planejamentos urbanos. Nesta entrevista, nos interessa o artigo sobre a obrigatoriedade "do ensino religioso católico e de outras confissões religiosas", como está no texto. Mesmo fazendo menção a outras crenças, o acordo manifesta uma clara preferência por uma religião, o que obriga as escolas a adotar uma determinada confissão, e isso é inconstitucional. O Ministério das Relações Exteriores defende a iniciativa dizendo que não há problema, já que ela apenas reúne aquilo que já existe. Mas isso não é verdade."



Assista agora o vídeo e amplie seu entendimento sobre este assunto: 
  

"Jornal das Dez" do Globo News          Série: Fé na Educação (12 a 17fev/2012-5 reportagens)
Se você quiser saber mais, assista estes vídeos:

Buscando alternativas


O caminho da escola era aquele em que pais e filhos, avós e netos, tias e sobrinhos, cuidadoras e crianças ou irmãos com irmãos trocavam idéias, planejavam a volta ou, na pior das hipóteses, acertavam alguma aresta. Era quase uma excursão: mochilas, risadas, choros e alegria.
Agora a dificuldade para conciliar horários na família fez com que outras pessoas, a princípio estranhas à família, façam esse trajeto. Desta maneira as crianças que antes eram levadas são agora transportadas.
Nas portas das escolas já não estão: a mãe, o pai ou a avó. Nas portas das escolas estão  os tios da Van, os motoboys. São eles que recebem os recados e retornam com a resposta, acumulam funções de motorista, pombo-correio e, inclusive, de reeducador de boas maneiras. Quantos já se tornaram íntimos das famílias e já sabem todos os detalhes da vida dos seus transportados.
Levar a criança, entregá-la à professora é uma oportunidade de manter o vínculo da família com a escola, além de ser um ato de carinho e atenção, que não deve ser dispensado nem transferido para outros. 
O ritmo e as exigências da vida contemporânea nem sempre possibilitam esse compromisso, então nestes casos e somente nestes, a solução é manter sempre a comunicação com a escola através de agenda, telefone ou da internet. A maioria dos estabelecimentos de ensino criaram perfis nas redes sociais ou sites e blogs para que os pais possam acompanhar do seu local de trabalho ou de casa, tudo que está acontecendo. 
Nas ocasiões de folga é recomendável aproveitar para restabelecer esse elo. Dispensar algumas vezes o transporte escolar, cancelar o trabalho do motoboy e ir buscar os filhos é sempre positivo.
Crianças não são entregas e nem escola é almoxarifado. Conhecer os amigos dos filhos, conversar com os professores, prestigiar o evento escolar ou apenas levá-los com um sorriso e esperá-los com um forte abraço é o mesmo que dizer nas entrelinhas: você é importante e a sua escola é nossa parceira.



Exemplo: Blog da Escola Medianeira informa e mostra todos os eventos, tornou-se um diário on-line para a comunidade.

 
                                                

domingo, 17 de junho de 2012

Perguntas básicas , respostas correspondem

Não costumo assistir jogos de futebol, mas presto a atenção nas entrevistas dos jogadores 
quando termina os jogos ou quando trocam de clube.
Se eu fosse repórter esportivo não faria algumas perguntas básicas como:

O que você achou do resultado do jogo?
Como o time está para o segundo tempo?
O resultado foi  bom para o clube?
O que você pretende fazer no clube (...)?

Simplesmente porque as respostas são sempre as mesmas:
-a equipe tá confiante
- temos que esquecer o jogo de hoje, é passado e bola pra frente
- nós nos preparamos bastante para este jogo, 
- o time tá unido
-vou me dedicar para trazer títulos para o clube
-estou confiante
-quero me dedicar para satisfazer a expectativa dos dirigentes, do técnico e da torcida,..
- eu queria muito vestir a camisa do (...) era um sonho meu...
-vim aqui pra jogar  

Dê uma olhada neste vídeo e veja se eu não tenho razão:


          Fonte: Youtube Entrevista do Ronaldinho no Atlético Mineiro                       http://www.youtube.com/watch?v=7chvYXZWnoo                   *Obs: Este vídeo é apenas um exemplo de uma entrevista, entre tantas outras, que diariamente assistimos com nossos ídolos do esporte. As respostas correspondem às perguntas.
Trocaria todas por:
Você, como atleta consagrado, teria um discurso diferente, 
daquele tradicional dos jogadores de futebol,
e que, na prática, contribua de alguma forma para mudanças no cenário futebolístico? 
- O quê? 
                                                                           
Estes vídeos, abaixo, complementam e exemplificam a reflexão sobre entrevistas que exigem respostas bem mais interessantes e consistentes.
Fonte:Youtube Datena: Romário atuando na política http://www.youtube.com/watch?v=MX-IgE-c1Ck&feature=relmfu Abujamra entrevista Lúcia Santaella http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=0LVfdtFgII4&NR=1

sábado, 16 de junho de 2012

Ouvindo sobre o nosso mundo e a relação com a criança


Fonte: Youtube http://youtu.be/Xash31QLFeU

Professor Dr.Mario Sérgio Cortella -Filósofo,teólogo,professor, escreveu 12 livros, palestrando sobre
"A criança em seu mundo"

Assista que vale a pena!!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Imaginação

A imaginação é muito presente no mundo da criança. Observem o vídeo que apresenta alguns momentos assim:

                                                   

 A criança que imagina o amiguinho, os brinquedos que supostamente tem vida. Engana-se pois quem pensa que imaginar é algo que acompanha naturalmente a infância e se manifestará. Os adultos devem estimular a imaginação para desenvolver a criatividade no pensamento da criança, ao mesmo tempo que devem se utilizar dela para trabalhar o medo, as perdas, o afeto, ...
Uma imaginação bem trabalhada na infância resultará em um adulto criativo e capaz de perceber a fronteira dela com a realidade.
Ao se contar uma história,  a criança imagina os personagens, os acontecimentos, a hora do suspense e o final feliz. Isso é um canal imaginário que a leva e a traz de volta, esse passeio mental é importantíssimo para a sua sustentabilidade psíquica.
Por vezes, nos parece que a imaginação faz parte unicamente do mundo infantil. Adultos em momentos de entristecimento ou de alegria sobrevivem graças a facilidade de se deixar ir e voltar. Por isso a importância de acompanhar sempre uma criança, facilitar sua imaginação, mas não lhe abandonar neste trajeto, ela precisa voltar junto com você.
Alguns adultos usam bastante a imaginação preparando peças de artesanato, compondo cenários, montando cidades virtuais, jogando futebol de botão, entre outros. Isso é saudável.
Idosos sentem-se menos solitários interpretando personagens, dançando, fazendo coisas onde a imaginação transforma situações que seriam estanques em dinâmicas.
Permitir-se imaginar à luz da realidade, isso é saúde!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Novos comportamentos se justificam

                                  ... jovens representam novas linguagens e comportamentos.        Fonte: Youtube (Vídeo da BOX1824,empresa de pesquisa em tendências de comportamento:                                http://www.youtube.com/watch?v=52e7i-2D6HU )                                                                                                        AQUI E AGORA 
Vive bem o teu aqui e agora.
Não tenhas medo do presente,
Saudades do passado ou  esperes o futuro
Vive bem o teu hoje.
 O mundo conta contigo
Com tua alegria
Com tua presença
Com tuas vitórias e, também
Com os teus fracassos e medos.
     O outro precisa de ti, amigo
Justo e crente nele e em suas possibilidades,
        Sejam elas quais forem.
          E ele também te espera       
            
Para te dar apoio e força quando dele precisarde
Não deixes que a mágoa, ou o medo,
Ou o rancor, ou a saudade
Endureçam teu coração
E te façam passar pela vida sem vivê-la.
Só te atingirá
O que te permites que te atinja
Tu és responsável por ti
E pela tua alegria e pelo teu aqui e agora!
       Não adies e nem esqueças.
              Porque o mundo não para e não espera por ti.
              E não passarás duas vezes pelo mesmo caminho...
  Vive...
                                                                                    (Miriam Timm Sarl)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Hoje, vai dar namoro?

Graças as colaborações dos seguidores do blog e de amigos tratamos do assunto: "Namoro: o que mudou com o tempo?" das quais agradeço muito. Acredito que foi possível fazer um paralelo revisitando cada época. Entre tantas, uma foi diferente e me chamou muita a atenção. O anonimato foi combinado anteriormente, por isso irei mantê-lo. A pessoa escreveu sobre o tema em poucas palavras, mas deixou uma reflexão no ar. As experiências dos colaboradores, que eram das mais variadas idades e que viveram suas relações amorosas em épocas diversas, talvez tenha levado às respostas a seguir que refletem sobre o que se observa nos namoros de hoje, sem descartar o contexto histórico atual, os novos valores éticos, morais, a inserção da mulher no mercado de trabalho e na vida social e política gerando sua maior independência financeira e emocional, o avanço da tecnologia na comunicação, o crescimento populacional, entre outros.
Para tudo: há razões e consequências, sem entrar no mérito do certo ou do errado, acho importante refletirmos sobre essas mudanças no intuito de valorizar mais o AMOR, o RESPEITO e a SERIEDADE na união entre as pessoas para que a instituição: FAMÍLIA permaneça, independente do seu formato. O namoro até pode mudar com o tempo, o que não pode é perder-se.

Eram essas as perguntas: 

A que época você vai se referir?

(  ) antes dos anos 50
(  ) dos anos 50 a 60
(  ) dos anos 60 a 70
(  ) dos anos 70 a 80
(  ) dos anos 80 a 90
(  ) dos anos 90 em diante
( X ) Agora, especificamente

                                         A conquista? A gata se oferece pro gato.
       Tempo entre a conquista e o namoro?Basta apenas o primeiro olhar e o hormônio floresce.
                                   A comunicação entre os dois? Sem sinais
                                   Alguma proibição ou cuidado? Tudo liberado 

                                         Manter o relacionamento? O importante é a quantidade

                                       Romantismo? Poderia citar exemplos? Pra quê?
                               Motivos que levam a terminar um namoro? A fila anda

                                     Em média, dura um namoro? Que namoro?

                        Hoje as pessoas não conseguem relacionar-se, falta tudo. 
                                          Principalmente a comunicação. O tempo é só um lapso.

                                                     O namoro se torna sério? Não há seriedade
                          Por que alguns namorados permanecem apaixonados por muitos anos?
                                                       O Amor é uma eterna conquista.



terça-feira, 12 de junho de 2012

Homenagem pelo Dia dos Namorados

Relatos apaixonados:

"Começamos a namorar numa discoteca. Dançamos e ficamos juntos toda a noite, isso em 1977. Na  hora de nos despedirmos ele disse que queria me dar um beijo, mas eu não deixei, porque não queria que pensasse mal de mim.Imagina como ia dar essa "folga" no primeiro encontro. Então, lhe disse: vai ficar só na vontade. Eu é que fiquei na vontade por onze dias. Acho  que me deixou de castigo. Nosso amor é cheio de beijinhos até hoje."   


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"Quando comecei a ter os primeiros encontros com minha esposa(na época, namorada), ainda com dúvidas se queria realmente assumir compromisso. desapareci, mas logo percebi que algo maior dominava o meu sentimento que já era de ficar junto. Foi quando apareci na sua casa e fui recebido pelo seu pai dizendo “não vem mais aqui, nos deixa em paz”. Então pedi desculpas e me retirei de corpo, mas não de coração e  ele percebeu, tanto que lhe disse que eu tinha ido lá. No outro dia, ela me ligou e combinamos um encontro que já dura mais de 34 anos."

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" DOIS ENAMORADOS "



Ele: escriturário de um frigorífico no bairro da Lapa, em São Paulo. Ela: ramo de seguros na Rua Direita, centro de São Paulo. Ambos namoram há 6 meses. É uma história que começou dois anos antes, no ABC paulista. Estudavam na 4ª Série ginasial, na mesma classe. Conheceram-se e ele logo se apaixonou perdidamente por ela. Ela tinha vindo de fora: Santarém-Manaus-São Paulo (era “a moça que veio de longe”) e tudo se apresentava novo para ela. Na sua cabeça meio-menina eram tantas coisas, tantas novidades e amizades que não cabia um namoro. Ele insistia e até mandava bilhetinhos colocando-os escondidos entre as folhas do caderno dela. Cartas e textos romântico-poéticos. Mas ela, influenciada pelas amizades, resistia a essa relação. Passaram-se então dois anos. A turma se dispersou e aí, bateu nela, a saudade dele. Encontrou uma amiga comum entre os dois e perguntou a respeito dele. A guria era vizinha do rapaz e prontificou-se a dar o recado: “Queria tanto vê-lo de novo”. Assim estão agora... Namorando. Ele sai mais cedo do trabalho e passa em frente ao emprego dela e a espera. Logo em seguida saem juntos de mãos dadas e no caminho para o ponto de ônibus, ela observa um esquilinho de pelúcia na vitrine da Doceira Pão de Açúcar, na Praça Clóvis Bevilacqua e comenta com o namoradinho: - Ah, estou apaixonada por aquele alí... É a tua cara! Queria tanto! Todo o dia eu passo aqui e namoro ele... O rapaz desconversou, mudou logo de assunto, até fingiu um certo ciúme. No encontro seguinte, dois dias depois, encontra a mocinha aos prantos... - Compraram o meu esquilinho! Levaram-no de mim... (soluçando). - Calma, dizia o rapaz. Um dia você encontra outro igual. - Não existe igual. Aquele era o único daquela cor. E só tinha naquela vitrine! Nem na loja da Barão de Paranapiacaba encontrei mais! Ela estava inconsolável... Depois de muitos lenços molhados, chegaram a casa. Na casa da Leninha (como ele a chamava). Subiu para tomar banho. Aí, ele chamou a irmã dela a um canto e lhe entregou um embrulho que tinha dentro de sua pasta com a seguinte orientação: Desembrulhe e coloque debaixo do travesseiro dela, assim que ela descer. Mas ponha de maneira que ela perceba ao deitar. Assim fez. Quando desceu para namorar um pouquinho mais, o assunto voltou à tona: O esquilinho desaparecido. Novas lágrimas... Aí, ele, após enxugar o rosto dela - aproveitou a ocasião para argumentar uma saída repentina: - Vou embora... Não há nada que te console... Melhor você dormir e sonhar com ele... Quem sabe algum anjo ouve tuas preces... E saiu. Ela subiu ao quarto soluçando muito... A mãe pensava que estiveram brigando, mas ela explicou o ocorrido e mãe sorriu... - Ele vai dar um jeito de te dar outro igual... Espera. -Deus te ouça, mãe! (snif) Bem... Não preciso contar o final da história... Da feliz surpresa e de como Leninha se emocionou com o gesto do namorado... Cena que jamais esquecerá. A primeira de muitas outras que viriam posteriormente.

O esquilinho até hoje existe... Ruço e roto... 40 anos depois. 

Descrição: https://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif
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(Escrito pela seguidora Rosangela Silva ao seu amado Miguel)

Amado

Deus permita
Que eu consiga
Espalhar aos quatro ventos
Desde meu lindo Rincão
Todo o amor que hoje sinto
Dentro do coração

Faço verso, faço prosa
E agora uma canção
Contando a todos os gaúchos
Com muita satisfação
De onde vem a alegria
Que a tempos me contagia.

No meu Rio Grande querido
Numa bela manhã de dezembro
Cumprindo um dever de profissão
Ao dar um abano de engano
Senti uma forte emoção.

Foi nesse momento que percebi
Que encontrara
Aquele que sempre amara
Mesmo que só minha alma soubesse
O amor que me envaidece.

Todo dia face uma prece
E agradeço ao patrão lá de cima
Pelo presente enviado
E fruto da minha rima
Aquele que se tornou
O amor da minha vida!

Ao entoar esses versos
Me emociono
Porque meu coração sem dono
Passou a ser ocupado
Por quem por mim é chamado:
Miguel, meu amado!

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Roupas da moda anos 40
"Na minha época as moças andavam com saias longas até o meio da canela *, era a moda e ninguém usava mais curto do que isto. Mulheres não usavam calças, nem cortavam o cabelo curto.
Um dia, minha namorada agachou-se para pegar algo e sem querer sua saia subiu um pouco e eu pude então ver o seu joelho. Fiquei todo faceiro, por ter tido uma visão mais ousada do seu corpo. Imagina, só!"                  

* canela=osso da parte frontal da perna, abaixo do joelho, chamado: tibia
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Namoro por correspondência:

    " Namorar por cartas era algo tão perigoso como é hoje pela internet. Muitos rapazes enviavam fotos de outros jovens para parecerem mais atraentes e iam envolvendo as moças com palavras bonitas e qualidades que nem sempre correspondiam as suas.  Muitos casais namoravam por muito tempo assim, mas ao se conhecerem tinham uma grande desilusão, então o namoro acabava. Em outros casos, o rapaz já tinha uma namorada e ficava iludindo a outra moça por cartas. 
 Conheço um casal que está junto até hoje e o namoro foi por intermédio de cartas. Para eles, deu certo"

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Namoro: o que mudou com o tempo? (parte 2)

Como era a comunicação entre os namorados?

Antes dos anos 50
Os casais se falavam nos dias de namoro,  cartas só se fossem escondidas dos pais. Naquele tempo, não tínhamos liberdade, tudo era muito vigiado.

Anos 50 a 60
Cartinhas românticas, sonetos, poesias, pequenos bilhetes.

Anos 60 a 70
Havia troca de bilhetinhos ou cartinhas, dependendo da distância.
Olhares, bilhetinhos e através de alguma guria que servisse de “correio sem selo” ou “cupido”. 

Anos 70 a 80
Pessoalmente, através de conversas.
Por telefone (fixo) ,era difícil porque a maioria não tinha. Mandávamos bilhetinhos, cartas e   cartões que ficavam guardados de recordação.
Geralmente era pessoalmente na entrada e saída da escola, no centro.
Bem mais direta, ao vivo e a cores, mesmo.
Primeiro nos encontrávamos na saída do colégio, depois de alguns dias o rapaz era apresentado aos pais da menina e só depois era marcado dias e hora para o namoro, que normalmente era só aos sábados e domingos.
Primeiro, só por olhares, depois marcávamos encontros em praças, igrejas.
Às vezes, mandávamos recados ou oferecíamos música na rádio para o(a) namorado(a).

Anos 80 a 90                          
Diretamente ou por telefone.
Recados por amigos ou bilhetes.

Anos 90 em diante
Cara a cara.
Diretamente.
Alguns já possuíam celular, mas era caro para fazer ligações. Utilizávamos mais o orelhão ou o telefone fixo.

Agora
Geralmente  pela internet.
Por celular ou pessoalmente. Muitos só usam a internet.


Quando o namoro se tornava sério?

Antes dos anos 50
Quando começava já era sério. Isso era regra. Era sempre um compromisso, também entre as famílias para manterem o namoro.

Anos 50 a 60
Era sério, desde o início. Era muito difícil terminar um namoro. A moça ficava falada se tivesse muitos namorados e o rapaz era chamado de mulherengo, irresponsável.

Anos 60 a 70
Quando as famílias se conheciam.
Quando havia intimidade com os familiares da moça, compartilhando refeições, passeios e dando e recebendo presentes.

Anos 70 a 80
Quando se sentia a falta da pessoa, tudo parecia sem graça sem ela, mesmo  a melhor diversão. Estava ficando sério o relacionamento.
Quando o rapaz frequentava  a casa da namorada e o casal andava sempre juntos.
Depois de alguns meses já era para sempre.
Quando surgia a vontade de ficar juntos, planejar, compartilhar sonhos. Era a afinidade se manifestando.
Quando acontecia o noivado e colocávamos as alianças.

Anos 80 a 90
Quando andavam sempre juntos em todos os lugares, a toda hora.

Anos 90 em diante
Quando havia confiança mútua.

Hoje
Desde que se resolve namorar, quando não quer compromisso, só “fica”.
A partir do momento que demonstram sentimento verdadeiro um pelo outro.
Quando ele se importa com você e vai falar com seus pais.

domingo, 10 de junho de 2012

Namoro: o que mudou com o tempo? (parte 1)

O amor entre duas pessoas é um sentimento mágico que mexe com nossas emoções, acelera o coração e nos enche de felicidade, principalmente quando for correspondido. O namoro é o período de afirmação, de sintonia e pré-disposição quimica, contudo ele sofre mutações de acordo com o contexto e as regras sociais de cada época.
Pensando nisso alguns colaboradores de diferentes idades fizeram relatos sobre os detalhes que configuram o namoro relacionado ao seu tempo.
Foram feitas as perguntas abaixo e por eles respondidas. (Como combinado não vou divulgar os nomes dos colaboradores para preservar a sua privacidade)

  
     Como era a conquista entre os jovens de sua época?

Antes dos anos 50-
Nesta época havia um acerto entre famílias, então geralmente não nos davam muita oportunidade de escolher e de conquistar, era sugerido pela aprovação dos pais e havia algumas exigências como o rapaz ser trabalhador e a moça prendada(=habilidades como costurar, bordar, cozinhar, etc)
A conquista, às vezes, era possível em famílias pobres, porque não tinha muito o que escolher.
Olhares discretos, sorrizinhos também faziam parte. Era feio uma moça ficar falando com um rapaz estranho em público. Ninguém se atrevia, se não ia ficar mal falada e os pais brigavam.

Anos 50 a 60-

  • Insinuações, olhares e sorrisos reveladores, recadinhos por amigos, cortejos,  presentes como uma flor e o flerte (=paquera). As moças não podiam se insinuar, pois ficavam mal vista aos olhos dos rapazes, era vulgar. Ela mesmo que gostasse da conquista, tinha que disfarçar sempre.Claro que, naturalmente, tínhamos nossas preferências, mas muitos namoravam uma pessoa, mas estavam apaixonados por outra. A gente, naquela época, aceitava e pronto, com o passar do tempo ia se acostumando. A paixão se dava somente nos nossos pensamentos.    


Anos 60 a 70-

  • Aconteciam em quermesses, nas escolas, na igreja. As moças e rapazes se reuniam e trocavam olhares e recadinhos.
  • A gente ficava de olho na moça que correspondia ao olhar e sorria; oferecia algo como balas, dropes ou um refrigerante para iniciar uma conversa. O lugar mais propício era o baile, onde tinha -se a oportunidade de tirá-la para dançar e aí, com a proximidade, a música (geralmente romântica) ao fundo. Rodopiava -se ligeiramente abraçados e estava estabelecido o clima para a conquista.     

Anos 70 a 80-

  • Através da paquera, os dois se olhavam e sorriam até o rapaz estar seguro de que a moça estava a fim dele.
  • Havia músicas muito românticas que eram reveladoras da conquista. Se o rapaz a tirasse para dançar e a guria aceitasse estava confirmado o interesse de ambos. Às vezes, o contrário também tinha significado: se a guria rejeitasse o convite (Era falta de educação fazer isso) ou na próxima música avisasse que queria parar de dançar.
  • Acontecia principalmente em discotecas (foi o auge), através de danças, conversas e olhares sedutores.
  • A maioria das vezes começava com uma amizade que crescia até se transformar num sentimento mais profundo e virava namoro.
  • Além disso, conversávamos com amigos para saber sobre a vida do pretendente.

Anos 80 a 90-

  • Era na escola, em shows, festas, cinemas, excursões de estudos, passeios, ou faculdade.  A gente começava a conversar, rolava um clima de romance e estava disparada a conquista.

Anos 90 em diante-

  • Era na escola, no cinema, nas festas, em reuniões de jovens, cursinhos, festas, barzinhos para quem os pais deixavam ir.

Hoje-

  • Frases bonitas expressadas através do MSN, Orkut, Facebook, quando estão se conhecendo só se fala nas qualidades, há mais contato virtual do que real, as conversas acontecem geralmente durante a madrugada e vão até o outro dia.
  • Tu conheces o guri, conversa com ele e vê se rola alguma coisa.
  • Sendo carinhoso, amoroso e dando presentes.



Quanto tempo levava entre a conquista e o namoro?

Antes dos anos 50:

  • Um bom tempo, pois a família tinha que aprovar  sempre,  o rapaz pedir para namorar, frequentar a casa e  já dizer suas pretensões para o futuro. Só depois era permitido sendo que sempre acompanhados e com dias certos para namorar. O casal passava a ter um relacionamento sério e cheio de restrições.

Anos 50 a 60:

  • Em média, uns três meses ou mais. Alguns cansavam e desistiam antes mesmo de frequentar a casa. Era difícil, mas os apaixonados sempre davam um jeitinho.

Anos 60 a 70-

  • Pouco tempo, mais ou menos um ou dois meses.
  • Em geral, uns 3 meses.


Anos 70 a 80

  • Uns eram mais rápidos,outros ficavam dando um tempo para pensar e ter certeza,porque depois que o rapaz frequentava a casa da namorada,era difícil de terminar o namoro, porque havia cobranças dos pais.Para a garota ficava chato trocar de namorado toda a hora.  
  • Dependia das vezes que nos encontrávamos, das atividades pessoais (estudo e trabalho) e dos pais "fazerem gosto" no namoro.
  • Em muitos casos levava até um mês ou mais, pois se procurava conhecer o outro mais profundamente, ver se as afinidades eram persistentes.
  • Uma semana e até um mês, dependia da coragem do rapaz.
  • Dependia do interesse dos pretendentes. Se queriam, ou não, assumir um compromisso mais sério.
  • Era uma época de, primeiramente. olhares , depois, marcava-se um encontro,  anda-se lado a  ladoapenas dizendo algo para tentar cativar a pessoa que nos interessava. Posteriormente vinha aquela de tentar pegar da mão e arriscar um beijinho.

Anos 80 a 90

  • Se a gente estava a fim e não tinha problema com os pais em concordarem com o namoro começava alguns dias depois.

Anos 90 em diante-

  • É difícil,pois depende de como estamos preparados para um namoro de verdade. Para mim,depende só do tempo de ter confiança na pessoa que está me conquistando.



Hoje-

  • Um mês, dependendo do casal.
  • De um mês a um ano.
  • Depende!(Não citou os motivos)
  • 1 ou 2 meses.
  • Um mês, não demora muito,pois os relacionamentos não são vistos como algo que tenha que durar para sempre. As pessoas estão mais comprometidas com sua felicidade e não em manter um relacionamento só por comodidade ou conveniência.




Obs: Gostou?
Temos outras perguntas, acompanhe que terá mais postagens até dia 12 de junho, dia dos namorados!
Os comentários estão a disposição para os leitores acrescentarem mais informações ou opinar. Não precisa se identificar. 










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