A espiritualidade foi e continua muito intensa na minha vida. Na infância sempre acompanhei minha mãe quando ia à igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo para rezar o terço com um grande escapulário no peito. Foi nesses momentos que aprendi a rezar. Ao mesmo tempo, assisti as reuniões espíritas abertas às crianças e que ocorriam numa casa na mesma quadra.
Aos doze anos, busquei novamente minha fé no espiritismo, estava angustiada e triste com um problema de saúde do meu pai. Isso não me impediu de ir à igreja e rezar com a mesma fé de sempre. A primeira comunhão não cheguei a realizar, em tempo hábil, por uma má interpretação na fala do padre. O momento certo passou e não ocorreu o sacramento.
Aos quinze anos me reaproximei do catolicismo incentivada por um grupo de jovens da Catedral de São Pedro. Fazíamos reuniões, estudávamos a bíblia, cantávamos músicas católicas e contribuíamos com leituras de trechos litúrgicos nas missas de domingo. Época de muita serenidade.
Mais tarde, a partir de uma grande amiga entendi o significado religioso do termo "trabalhar" quando assisti a reunião espírita no seu lar pois sua mãe era médium. Dali em diante em todas as oportunidades me fiz presente.
Comecei a namorar e, dois anos após, o nosso casamento foi realizado na igreja do Bonfim sob a benção do padre Décio que, posteriormente, também batizou meus dois filhos.
O trabalho no magistério e o cuidado com a família me ocupou muito e dificultou, por um tempo, a participação em cultos religiosos, mas jamais diminuiu a minha espiritualidade, a minha fé em Deus.
Agora estou aposentada e com os filhos independentes, então recuperei o tempo necessário para a introspecção e as reflexões a respeito da vida.
Nesta busca tenho lido vários livros e continuo muito à vontade para me ajoelhar nos bancos dos templos católicos acompanhada do meu marido. Lá encontro serenidade suficiente para fazer minhas orações de agradecimento e meditar.
Nesta busca tenho lido vários livros e continuo muito à vontade para me ajoelhar nos bancos dos templos católicos acompanhada do meu marido. Lá encontro serenidade suficiente para fazer minhas orações de agradecimento e meditar.
Igreja Católica |
Casa Espírita |
Talvez alguns possam nos julgar como pessoas, religiosamente, confusas. Devem pensar também que quem frequenta o kardecismo não pode orar numa igreja católica. Enganam-se. O que nos move é a fé em Deus, no amor, que não está nas imagens religiosas nem nos cultos, mas no coração.
Uma coisa é certa: "Esteja onde estiver, eleve seu pensamento ao Criador e encontre-se com Ele". Busque o Bem, faça anonimamente a caridade e espalhe a Paz. Isso é tudo. Isso é o essencial.
Na parte espiritual, não sou dos mais assíduos, nos cultos religiosos, porém não deixo de me fazer presente ora na igreja, ou no centro espirita, sempre com pensamento elevado a "DEUS"
ResponderExcluir