Há sempre um dia em que pensamos em organizar as gavetas, as caixinhas, as fotos.Hoje pensei em fazer isso, mas ninguém arruma as "tralhas" sem olhar o que pode realmente descartar. Revisando, relembrei algumas passagens do "Agorinha Mesmo" impresso. A primeira edição aconteceu em 25 de maio de 1993, no Jornal AGORA daqui de Rio Grande a partir de um convite do diretor-presidente sr. Germano Toralles Leite.A princípio seria apenas uma página por semana, mas, em menos de um mês, passou para duas. Em alguns dias ganhou o espaço de quatro páginas semanais assim distribuídas: duas na terça-feira dedicada aos leitores em geral, principalmente aos adolescentes; na quarta-feira abriu-se mais uma página para a gurizada de 6 a 11 anos e na sexta-feira, ao encerrar a semana, uma página para as crianças e seus pais. A ideia e o trabalho foi crescendo.
Foram feitos concursos para criar o nome do espaço de onde surgiu a ideia de "Agorinha Mesmo", depois para criar a arte e a votação da logomarca. Nasceu o "Perfil Adolescente", uma entrevista estilo perguntas-respostas acompanhada da foto dos entrevistados. Após veio a "DOÇURA", um seção reservada para a foto da criança, o nome dos pais e outros detalhes.
As escolas passaram a divulgar suas atividades e participavam bastante, tanto que foi organizado uma gincana com seis delas e que se estendeu em dois fins de semana no auditório do I.E. Juvenal Miller, encerrando-se com um show de um grupo de samba "DóRéMi". Além de se divertirem muito, as equipes da gincana, fizeram uma ação solidária, todas contribuíram com alimentos que foram entregues às famílias carentes da Henrique Pancada.
A próxima extensão do Agorinha à comunidade foi a escolha, por votação, da criança que representaria todas as demais, recebendo a faixa de "Doçura", isso se repetiu por dois anos.
O psicólogo Ricardo Carvalho, tornou-se colaborador criando a coluna "Adolescendo" que, semanalmente, tratava dos aspectos que envolvem essa fase, orientando pais e professores.
Foi organizada também a "Festa do Adolescente Revelação", onde foram destacados os garotos e garotas que se revelaram talentosos na dança, no teatro, na música, no esporte, ... Esses, juntamente com seus pais, ganharam uma medalha personalizada.
Além destes eventos que aconteceram pela repercussão do espaço jornalístico, cresceu o número de leitores e assinantes por conta da participação dos estudantes.
Isso tudo aconteceu por 13 anos ininterruptos. Eu, além editora do "Agorinha Mesmo" tinha paralelamente a minha profissão como professora, os meus dois filhos ainda pequenos para acompanhar, meu marido e minha casa para administrar. Minha família sempre foi parceira, me apoiou e me incentivou, mas um dia decidi parar um pouco, descansar, pois em todo esse tempo nunca interrompi para um descanso. Tinha um compromisso com os nossos leitores.
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Eu e minha filha editando a coluna, parceria sempre.
Detalhe: a máquina de escrever |
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Cartão de apresentação do Jornal AGORA |
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Medalha personalizada |
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camiseta do Agorinha |
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Um dos meninos talentosos |
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Foto de uma das edições |
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Time de futebol patrocinado pela coluna na SAC |
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Crianças que participaram da votação para "DOÇURA" |
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As duas crianças que receberam a faixa |
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Uma das escolas participantes da gincana |
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Gincana de dois fins de semana no Juvenal Miller |
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Menino representando o personagem Tita
(Lobo) |
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Banda DòRéMi que fez o show na gincana
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Era muito legal, Maria! Sinto saudade. Abração!
ResponderExcluirObrigada, amigos!
ResponderExcluirFico feliz em saber que minha semente vingou e que muitos continuam o que eu plantei e reguei.
Quisera eu ter tido, na época, uma equipe completa para me acompanhar, como é agora.
Um dia de inspiração eu contarei tudo, que faltou contar.