"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A despedida

A nossa praça Tamandaré tem uma característica muito peculiar, possuir um mini-zoológico com patos, porquinhos da Índia, tartarugas e a grande atração das crianças: os macaquinhos. Na verdade, o lugar não é o ideal e os cuidados profissionais também estão sujeitos às condições orçamentárias da prefeitura municipal. Isso acontece há muitos e muitos anos. A praça já teve também uma anta, um pavão, vários ratões do banhado, duas emas. Todos os animais viveram numa época em que os adultos levavam as crianças para apreciar e conhecer espécies diferentes dos domésticos: cachorros e gatos. 
Havia respeito e carinho pelos animais. 
Hoje faz-se outra reflexão sobre esse mini-zoológico e algumas questões foram levantadas sobre o confinamento dos animais, as condições de segurança e os cuidados necessários. Em virtude disso, o vereador Peter Botelho requereu um estudo sobre a permanência ou não,  principalmente dos macacos, neste espaço público.
Houve um acirrado debate na Câmara e a consulta aos órgãos competentes onde concluiram que os macacos não devem mais ficar ali e serem transferidos para outro local mais adequado.
Sabendo desta decisão fomos nos despedir e relembrar os tempos de criança em que ficávamos encantados com os macaquinhos, seus malabarismos e suas caretas.
Se isto é o melhor para vocês então: ADEUS, amiguinhos!





Um comentário:

  1. Embora sabendo que ficar preso não é bom para ninguém, e isto se inclui os animais, fiquei a me recordar o quanto em nossa ingenuidade quando criança a nos deliciarmos com as travessuras dos macaquinhos. Agora é bom que se aplique para outros animais também que ficam confinados e até explorados por seus donos.

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